27 de outubro de 2010

Closure

Há males que vêm por (muito) bem. Principalmente quando, à primeira, temos inclusivamente a tendência para achar que não valeu de nada a experiência e o sofrimento. Errado. E é tão bom quando chegamos a este ponto onde eu estou agora; closure.
Dá vontade de sair à rua, abrir os braços para cima e abraçar o fresco da manhã. Apetece gritar "Next!", que esta etapa já está feita, e agora as possibilidades são um conjunto de tantas coisas, um mundo inteiro de exemplos. Deve ser mais ou menos assim que se sente um bebé quando começa a descobrir os cheiros, as cores e as pessoas. É isto que eu sinto; é tudo novo, e fresco e excitante. Sinto-me bem, sinto o sangue nas veias, o excitamento da descoberta. Sinto-me viva.