Yule * Saturnalia * Natal
21.Dezembro.Hemisfério Norte
Escuridão e trevas, é a mais longa noite do ano. O Inverno estabelece-se. Entre os Antigos, este era o dia em que se implorava para que o Inverno fosse ameno, para que os seus rigores não invadissem as suas terras e as suas casas; pediam à Mãe Terra que estivesse do seu lado, até à chegada da Primavera.
O Solstício de Inverno, sendo o dia mais curto do ano, representa também o retorno da luz: o Sol renasce, os dias ficam mais longos.
Como outras datas importantes, também a celebração do Solstício de Inverno foi adoptada pela religião cristã, dando lugar ao Natal. Muitos dos rituais e símbolos natalícios têm origem nas antigas celebrações pagãs deste Solstício.
Porque só quem caminha com os nossos sapatos é que sabe. Porque não há nada melhor que caminhar descalça.
21 de dezembro de 2007
14 de dezembro de 2007
melancolia dos dias tristes
(e coisas que tais)
A verdadeira intromissão da melancolia
nos meus olhos e no meu ser
passa-se nos dias tristes
em que os meus olhos já se fecham
e o meu ser já chora.
Clara desnecessidade
a tua intromissão nestes dias,
nestes olhos,
neste ser;
permites que tudo me doa um pouco mais.
A ausência de ti já é penosa que chegue,
tens que te imiscuir assim?
A verdadeira intromissão da melancolia
nos meus olhos e no meu ser
passa-se nos dias tristes
em que os meus olhos já se fecham
e o meu ser já chora.
Clara desnecessidade
a tua intromissão nestes dias,
nestes olhos,
neste ser;
permites que tudo me doa um pouco mais.
A ausência de ti já é penosa que chegue,
tens que te imiscuir assim?
9 de dezembro de 2007
8 de dezembro de 2007
a magia do natal
(ou não, ou não)
se no natal a máxima é oferecer a quem mais gostamos, porque é que quando olho à minha volta vejo pessoas a darem a quem não gostam, só porque é-da-nossa-família, ou tem-que-ser-senão-parece-mal ?
mais...
se a ideia é que seja surpresa, porque é que assisto a telefonemas do género olá-o-que-é-que-precisas ou olá-o-que-é-que-queres-de-prenda-de-natal ?
qual é a graça ou o prazer que se tira disto?
1. gasta-se dinheiro a dar prendas a quem não gostamos.
quando o dinheirinho faz tanta falta e no fim chega-se a dia 26 sem aquilo que realmente queríamos e sem dinheiro para o comprar.
2. se é uma prenda, então assume-se que é surpresa.
daí a ideia do papel de embrulho, que concluo então ser um autêntico desperdício de papel e de árvores, uma vez que já nem está ali para o principal efeito.
3. no fim desta palhaçada toda, o natal, que deveria despertar em nós os bons sentimentos por aqueles que precisam e por todos aqueles que adoramos, desperta afinal stress (nas compras, com o shopping a abarrotar), mau feitio (ao vermos o ordenado e o subsídio a desaparecer ao segundo sem que consigamos gastá-los numa viagem, ou num qualquer objecto que realmente queiramos ou que nos faz realmente falta). e, o melhor de tudo, desperta-nos o cinismo e a raiva (porque realmente dar a quem não gostamos não nos poderia despertar outra coisa, e além disso, ao fim de cinco natais seguidos nisto, não somos felizes e temos uma ulcera no estômago).
no fim disto tudo, pergunto-me se isto só se passa à minha volta, ou se existe mais alguém por aí que também assista a isto (espero que sim, senão além de me sentir muito só, serei forçada a concluir que a minha família é ainda mais disfuncional que o que eu pensei - e isso faria muito mal, ao meu natal).
e agora vão-me desculpar, mas tenho compras para fazer...
se no natal a máxima é oferecer a quem mais gostamos, porque é que quando olho à minha volta vejo pessoas a darem a quem não gostam, só porque é-da-nossa-família, ou tem-que-ser-senão-parece-mal ?
mais...
se a ideia é que seja surpresa, porque é que assisto a telefonemas do género olá-o-que-é-que-precisas ou olá-o-que-é-que-queres-de-prenda-de-natal ?
qual é a graça ou o prazer que se tira disto?
1. gasta-se dinheiro a dar prendas a quem não gostamos.
quando o dinheirinho faz tanta falta e no fim chega-se a dia 26 sem aquilo que realmente queríamos e sem dinheiro para o comprar.
2. se é uma prenda, então assume-se que é surpresa.
daí a ideia do papel de embrulho, que concluo então ser um autêntico desperdício de papel e de árvores, uma vez que já nem está ali para o principal efeito.
3. no fim desta palhaçada toda, o natal, que deveria despertar em nós os bons sentimentos por aqueles que precisam e por todos aqueles que adoramos, desperta afinal stress (nas compras, com o shopping a abarrotar), mau feitio (ao vermos o ordenado e o subsídio a desaparecer ao segundo sem que consigamos gastá-los numa viagem, ou num qualquer objecto que realmente queiramos ou que nos faz realmente falta). e, o melhor de tudo, desperta-nos o cinismo e a raiva (porque realmente dar a quem não gostamos não nos poderia despertar outra coisa, e além disso, ao fim de cinco natais seguidos nisto, não somos felizes e temos uma ulcera no estômago).
no fim disto tudo, pergunto-me se isto só se passa à minha volta, ou se existe mais alguém por aí que também assista a isto (espero que sim, senão além de me sentir muito só, serei forçada a concluir que a minha família é ainda mais disfuncional que o que eu pensei - e isso faria muito mal, ao meu natal).
e agora vão-me desculpar, mas tenho compras para fazer...
2 de dezembro de 2007
4:?9
a.m.
Acordo no meio do nada, de coisa nenhuma.
A escuridão envolve-me e é quente.
Não tenho sonho.
E sinto a mente a viajar, a mil.
E sinto a mente a não parar.
Quero dormir,
mas a escuridão é minha amiga.
Já me habituei a ela,
já lhe distingo os contornos.
Quase que conseguia viver nela...
Acordo no meio do nada, de coisa nenhuma.
A escuridão envolve-me e é quente.
Não tenho sonho.
E sinto a mente a viajar, a mil.
E sinto a mente a não parar.
Quero dormir,
mas a escuridão é minha amiga.
Já me habituei a ela,
já lhe distingo os contornos.
Quase que conseguia viver nela...
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